
A esclerose múltipla faz parte do grupo de doenças desmielinizantes, ou seja, é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células, que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.
Quando uma pessoa tem esclerose múltipla, é como se seus neurônios não conseguissem mais se comunicar entre si, em um processo que é irreversível.
A esclerose múltipla é predominante em pacientes do sexo feminino, embora costume atingir pessoas jovens, entre 20 e 40 anos. Ela também acomete, em sua maioria, pacientes brancos.
Uma das evidências para esse quadro é o fato de as mulheres apresentarem índices mais baixos de vitamina D do que os homens, o que leva a maior incidência da doença, uma vez que a deficiência desta vitamina no organismo leva ao aumento da capacidade inflamatória das células do sistema imunológico.
Ainda que existam algumas argumentações, vários outros estudos ainda estão sendo realizados por especialistas, na busca por respostas para a maior incidência da doença em mulheres.
No Brasil, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e com a Federação Internacional de Esclerose Múltipla(MSIF), cerca de 40mil pacientes sofrem de esclerose múltipla.